Vencedor de onze prêmios nacionais, incluindo Melhor Direção no Festival do Rio, Prêmio Mistika e DOT e o Prêmio do Público como melhor longa na Mostra Competitiva, considerado o grande vencedor da 11ª Mostra de Cinema de Gostoso, Kasa Branca estreia no 41º Festival de Cinema de Chicago (Chicago Latino Film Festival), o mais antigo dos Estados Unidos, nos dias 11 e 13 de abril, concorrendo na categoria Prêmio do Público.
Essa é a 2° vez que o longa brasileiro estreia em um festival internacional, já que a produção marcou presença no Festival de Cinema de Torino, na Itália, em novembro. Sucesso de crítica, o festival conta com a presença do cineasta Luciano Vidigal, que assina o seu primeiro longa-metragem como diretor.
“Estar participando do Chicago Latino Film Festival, um festival latino dentro dos Estados Unidos, com um filme brasileiro que traz o cinema negro, o cinema da favela, é super importante para o cinema nacional independente. E participar do festival só está sendo possível graças ao Projeto Paradiso que está, enfim, financiando essa minha ida. Acredito que esses projetos fortalecem muito a nossa comunicação, esse intercâmbio que a gente faz com diferentes culturas que o cinema mundial tem. E cinema também é, falar sobre território. Sair do seu país e poder representar o Brasil através da nossa arte cinematográfica, só enriquece a nossa cultura”, conta Luciano Vidigal.
Premiado ator de filmes como “Tropa de Elite 2”, "Cidade dos Homens" e “Três Verões”, Luciano Vidigal é o primeiro diretor negro premiado na competição principal de longa-metragem de ficção do festival carioca. O cineasta já coleciona créditos como diretor de longas como “5x Favela: Agora por Nós Mesmos” e o documentário “Cidade de Deus: 10 Anos Depois”, todos em parceria com outros diretores. O artista destaca em suas produções o cinema negro, buscando uma relação horizontal com o audiovisual brasileiro.
“Vamos ganhar o mundo e contar nossas histórias. Fazer com que a nossa humanidade, dentro do cinema negro, a nossa premissa política, seja cada vez mais universal”, acrescenta o cineasta.
Inspirado em histórias reais e indo para a sua 9° semana em cartaz nos cinemas, Kasa Branca acompanha Dé (Big Jaum), morador da periferia de Chatuba, que passa a viver com sua avó Dona Almerinda (Teca Pereira), diagnosticada com Alzheimer e com pouco tempo de vida. Dé, ao lado de seus dois amigos inseparáveis Adrianim (Diego Francisco) e Martins (Ramon Francisco), tenta aproveitar a convivência com a avó da melhor forma.
Sinopse:
Dé é um adolescente negro da periferia da Chatuba, Rio de Janeiro, que recebe a notícia de que sua avó, Almerinda, está na fase terminal da doença de Alzheimer. Ele tem a ajuda de seus dois melhores amigos, Adrianim e Martins, para enfrentar o mundo e aproveitar os últimos dias de vida com ela.
