Lendo as matérias de um famoso site me deparei com um lide, em relação à uma agremiação carnavalesca. Dava conta que um dos carros alegóricos da escola de samba homenageava mulheres brasileiras, apresentando uma relação onde constava o nome de nada mais nada menos de Madre Teresa; isso mesmo a missionária 'era brasileira' e eu não sabia, eu e a torcida do Flamengo sob seu manto-sagrado.
Imediatamente me vieram alguns grandes nomes, estes sim absolutamente brasileiros: o gaúcho Apparício Torrelly o Barão de Itararé e seu slogan: "De onde se menos espera é de lá que não vem nada mesmo"; do queridíssimo carioca Milor Fernandes é uma de suas frases maravilhosas: "Nunca esqueça: "A vida também perde a cabeça"; do saudoso paraibano Moacir Japiassu e a figura inesquecível, assistente para todas as matérias Janistraquis e do sensacional Paulo Porto - Stanislaw Ponte Preta com o Febeapá e o seu famoso samba que canta: "…Onde a princesa Leopoldina 'arresouveu' se casar e a Chica da Silva tinha outros pretendentes…".
Diante do fato resolvi criar meu samba que ficou mais ou menos assim:
"A Madre Teresa, fundadora do bairro carioca homônimo e que tem um convento cujas irmãs, tão pobrezinhas, andam descalças pelas ruas asfaltadas.
Nascida em Paquetá, aprazível bairro da Zona Oeste do Rio próximo à Piabetá e vizinho ao Humaitá onde guerreou o Santo Guerreiro São Jorge - Salve Sebastião!
Pegou o trem da Leopoldina, que vem a ser uma homenagem à carnavalesca da União de Sérgio Porto, para fundar o lindo bairro cujo principal atrativo é o teleférico do Pão de Açúcar.
Ficou claro, afinal a madre (que é a forma apocopada de comadre) é carioquíssima, brasileiríssima e por que não dizer, parafraseando Odorico Japiassu e seu assistente Janis Quadris, intergaláctissíssima!"
Em tempo: a imagem no carro alegórico era de Irmã Dulce ou Santa Dulce dos Pobres, soteropolitana da freguesia de Santo Antônio Além do Carmo.
Pano rápido.






