Por:

Garth Ennis mobiliza o mercado editorial

Por Rodrigo Fonseca

Especial para o Correio da Manhã

Canecas decoradas com o bando de anti-heróis liderados por Billy Bruto; bonequinhos do Capitão Pátria à venda por R$ 250 ou mais; camisetas temáticas na loja Piticas: esse é a atual realidade do universo da HQ "The Boys" no Brasil. O fenômeno do seriado homônimo exibido na Amazon Prime abriu espaço para quinquilharias das mais diversas para nerds e gerou, em paralelo, uma corrida os quadrinhos que inspiraram o atual sucesso da streaminguesfera.

Em livrarias como a Leitura, na Barra da Tijuca, é possível encontrar a edição brasileira do gibi americano, lançado lá fora pela Dynamite, e publicado aqui pela Devir, ampliando o prestígio de seu roteirista, o irlandês Garth Ennis, de 52 anos.

Sem qualquer subserviência à correção política, o quadrinista virou um sinônimo de narrativa autoral nos anos 1990, quando lançou as aventuras do Preacher, já adaptadas como seriado. Fez ainda tramas lendárias do Justiceiro e promete voltar às páginas do vigilante da Marvel com uma trama ambientada no Vietnã. Fã de quadrinhos de guerra, ele volta às bancas brasileiras agora em agosto com o encadernado "O Pacificador: Perturbando a Paz", explorando a loucura do personagem celebrizado por John Cena na série homônima da HBO Max. Na trama, acompanhamos as ações de Christopher Smith antes de sua entrada para o Esquadrão Suicida.

Seu enredo começa no momento em que ele conhece uma psiquiatra obcecada por seu passado. O Pacificador narra sua vida, da infância ao serviço militar, expondo os possíveis poderes ocultos do anti-herói. Uma história violenta que pode ser a responsável por trazer paz - ou não - ao planeta. Ennis ainda participa da HQ "Batman: Reptiliano", já à venda, que explora o submundo de Gotham.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.