Para manter a chama viva do jazz, a banda Caravana Cigana do Blues estreia no Manouche neste sábado (4), às 21h, com todo o glamour e agitação das festas de jazz e blues realizadas pelas populações negras dos Estados Unidos das décadas de 1950 e 1960, em mais uma edição mensal do baile de vintage jazz.
A Caravana é formada a partir do encontro entre músicos de três bandas da nova cena carioca de blues, quando começaram a trocar experiências em uma roda de improvisação, o entrosamento e química entre os músicos fez com que naturalmente fosse aumentando o comprometimento com a proposta de interpretar os clássicos do gênero.
Composta por Marcus Kenyatta (guitarra), Marco Lacerda (voz e guitarra), Pedro Leão (baixo), Stephan Vidal (gaita) e Eduardo Souto Maior (bateria), a Caravana especializou-se em releituras dos clássicos de Willie Dixon, Howlin' Wolf, Muddy Waters, Jimmy Reed, Buddy Guy, Little Walter, Magic Sam e outros. Sua formação pode variar de três (num formato mais tradiciona), a cinco músicos (num formato mais elétrico).
Em 2018, a Caravana Cigana do Blues lançou seu primeiro EP, com músicas autorais e releituras e, mais recentemente, seu segundo álbum produzido pelo experiente blueseiro Álamo Leal e com participação da cantora Sonja, uma das boas revelações femininas do gênero no Brasil.
Com suas raízes no jazz, o blues expressa, a partir das tradições musicais africanas que incorporou, um estilo de dança informal conhecido por "swing dancing", ritmo sem padrões fixos e principalmente baseado no contato, na sensualidade e na improvisação. E é justamente isso que a Caravana propõe com seu show.
SERVIÇO
CARAVANA CIGANA DO BLUES - SWING, SWING, BABY, SWING
Manouche (Rua Jardim Botânico, 983, - subsolo da Casa Camolese/Jd. Botânico)
4/11, às 20h
Ingressos: R$ 100 e R$ 50 (ingresso solidário, levando um quilo de alimento não perecível ou livro para doação)
