Por: Marcelo Perilier

Fagner faz um revival de sucessos de 50 anos de carreira

Em duas horas de show, alguns hits foram lembrados | Foto: Marcelo Perillier

A pontualidade britânica pode ter espantado o público, mas, nas duas horas de espetáculo, Raimundo Fagner cantou tudo e um pouco mais de sucessos de 50 anos de carreira. Mesmo com a viola desafinada no início do espetáculo, "Mucuripe" foi tocada com glamour, assim como "Paralelas", do grande Belchior.

Das parcerias com Zeca Baleiro, "Quem me levará sou eu", "Dezembros". E no Rio, claro, tinha que ter alguma homenagem à Cidade Maravilhosa, com uma bela interpretação de "As Rosas não Falam", do mestre Cartola.

Dos clássicos, "Canteiros" teve um toque refinado, misturando um suspense ao estilo de 007; "Espumas ao vento" teve momentos à capela da plateia, afinada, por sinal; "Noturno" foi praticamente toda do público do início ao fim; "Deslizes" teve a participação de Michael Sullivan, que estava como espectador; e "Borbulhas de amor", com um arranjo latino, que lembrou muito músicas espanholas.

"Jura secreta", "Años", "Jardim dos animais", "Segura o chororô", "Último pau-de-arara", "Cartaz", "Oração de São Francisco", "Romance no deserto", e "Retrovisor", também foram lembradas no show.

Se faltou uma, pode-se dizer que "Pedras que cantam" muitos lembraram que poderia encerrar o espetáculo com chave de ouro.

 

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