Por: Affonso Nunes

A liberdade estética de Jonathan Ferr

Jonathan Ferr, revelação carioca do jazz | Foto: Renan Oliveira/Divulgação

Um dos nomes mais celebrados da nova geração do jazz brasileiro, Jonathan Ferr apresenta nesta sexta-feira (12), no Teatro Rival, o show "Liberdade", título de seu terceiro álbum. O artista desafia as fronteiras de ritmos, estilos e gêneros como jazz, hip hop, neo soul e música eletrônica criando novas camadas em sua sonoridade moderna e urbana.

"Liberdade" é uma performance elétrica de Jonathan Ferr ao lado de seu quinteto formado por Maikon Pereira (bateria), Rerisson Luz (baixo), Jonatas Oliveira (teclados) e Alex Sá (teclados).

"Convido o público a uma viagem cósmica", acena o pianista que foi chamado pelo jornal espanhol El País de "garoto estandarte do jazz". A cada uma de suas performances, Jonathan relaciona elementos de diversas linguagens artísticas além da música, como a moda e o cinema.

Ainda menino, Jonatan começou a se interessar pelo piano assistindo ao programa "Pianíssimo", de Pedrinho Mattar, com seus pais. Aos oito anos, ganhou um tecladinho e começou a dedilhar as primeiras notas, inspirado em Tom Jobim. Na adolescência, se apaixonou pelo álbum "A Love Supreme", de John Coltrane, e decidiu que seria músico de jazz. A profissionalização viria alguns anos depois, ao ganhar uma bolsa e se formar na Escola de Música Villa-Lobos.

Vem sendo apontado como um dos nomes de inovação em nossa cena musical quebrar barreiras de estilo, levando ao público um jazz acessível. Suas produções são baseadas na filosofia do afro-futurismo, movimento que usa elementos da ficção científica para se expressar em percepções e projeções dos negros no mundo futurista e num papel de protagonismo.

SERVIÇO

JONATHAN FERR - LIBERDADE

Teatro Rival (Rua Álvaro Alvim, 33 - Cinelândia) | 12/1, às 19h30

Ingressos: R$ 120 e R$ 60 (meia)

 

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