Com um som leve, positivo e minimalista, a cantora e compositora Nay Porttela apresenta seu segundo álbum, "Garoa", nas principais plataformas digitais. Com repertório inédito e inteiramente autoral, o disco sucede "Viradela" (2023) e inclui colaborações com a artista francesa REB na faixa bilíngue Todas as coisas / Toutes les choses e parceiros como a poeta Ana Souza nas letras das músicas.
Luciano Portela e Rafael Paz integram o time de mixagem e masterização do álbum, gravado no estúdio Banana Música, em Goiânia, entre dezembro e janeiro últimos. Num período marcado por intensas chuvas, Nay produziu o disco trazendo ao ouvinte a sensação de estar presente, mantendo o som da chuva em praticamente todas as faixas.
"Garoa é um revelar, uma imersão sobre a experiência de autoconhecimento, a importância de se aceitar por completo. É sobre ser você mesmo, aprender com a vida", explica Nay.
O trabalho é um álbum visual gravado em Salvador e será lançado nesta sexta-feira (12). A cantora criou todo o figurino que vestiu nas filmagens, honrando sua formação acadêmica em Design de Moda. "A moda sempre foi, para mim, uma forma de me comunicar e expressar. Eu modelo, corto e costuro todos os meus figurinos de shows para transmitir, através do visual e do figurino, uma experiência que vai além da música", conta.
Os quatro meses que antecedem o disco foram de lançamentos dos singles que anunciaram a sonoridade deste novo trabalho que carrega consigo um senso de brasilidade, apresentando a bagagem artística e musical que a cantora vem construindo, em um compilado de músicas que trazem memória afetiva e seu amor pela MPB. "Garoa é leveza, sensibilidade, alívio, inspira o autoconhecimento e a busca do seu lugar no mundo", conta Nay.
As 10 faixas do álbum têm a temática girando em torno de uma mistura de MPB, samba e bossa nova. A cantora promete um novo som minimalista em Garoa, com vocal em primeiro plano, Nay Porttela transforma em mantra um repertório que cura feridas abertas em músicas como Nada pode me afastar de quem eu sou, terceiro single do disco lançado em junho, uma das bossas no repertório do disco.
"Garoa" equilibra influências clássicas e contemporâneas da artista que se apropria das tradições musicais sem rupturas estéticas. Até porque Nay é herdeira dessas tradições quando insere catira (ritmo surgido no Centro-Oeste) na música Multidão, faixa 6 do álbum.
