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A conexão pela música pelo Solista Qué Base

O grupo durante aprseentação na série Sesc Instrumental | Foto: Giorgio D'Onofrio/Divulgação

Amúsica como elo para conectar povos e difundir nossas origens. Esse é o propósito do grupo Solista Qué Base, que chega ao Rio para uma série de shows pelo circuito Sesc, tendo início nesta quarta-feira (24) no Sesc Quitandinha, em Petrópolis, durante o Festival de Inverno, e segue pelo Rio nas unidades do Sesc em Ramos (25), em Madureira (26) e encerrando em Copacabana (30), sempre às 19h.

O grupo nasceu nas ladeiras do Pelourinho, Centro Histórico de Salvador, em maio de 2003, fundado pelo percussionista Anderson do Samba, filho do criador do Samba-reggae, Mestre Neguinho do Samba, referência para os maiores nomes da música baiana. Por conexão ancestral, ele se uniu ao trompetista norte-americano Graham Haynes (filho do lendário baterista de jazz Roy Haynes) e aos músicos e pesquisadores baianos Angelo Santiago (contrabaixo) e Gilberto Santiago (vibrafone) para trilhar um caminho fundamentado na pesquisa e na experimentação de diferentes vertentes e linguagens da música percussiva da África.

Instrumentistas negros com formações musicais diversas, eruditos e populares, juntos para fazer a música instrumental que retrata o Brasil a partir das suas raízes. "A nossa musicalidade é a miscigenação de raças e culturas, levantando questões que envolvem o processo social do país, refletidas na vida cultural e artística brasileira. Questões tão importantes para a base de qualquer solista-cidadão do mundo", explica Anderson do Samba.

SERVIÇO

SOLISTA QUÉ BASE

24/7, às 19h, no Sesc Quitandinha (Av. Joaquim Rolla, 2, Quitandinha, Petrópolis). Grátis

25/7, às 19h, no Sesc Ramos (Rua Teixeira Franco, 38). R$ 10

26/7, às 19h, no Sesc Madureira (R. Ewbank da Câmara, 90). R$ 10

30/7, às 19h, no Sesc Copacabana (R. Domingos Ferreira, 160). R$ 10