Por: Affonso Nunes

Tears for Fears em todas as mídias

Curt Smith destaca que muita gente pensa que as performances ao vivo do Tears for Fears se resumem ao duo e que não têm banda de apoio | Foto: Rich Fury/MSG

Fenômeno dos anos 1980 e 1990, o duo britânico Tears For Fears anunciou para 25 de outubro o lançamento de seu primeiro álbum ao vivo oficial, "Songs For A Nervous Planet", com 22 faixas, sendo quatro delas novas faixas de estúdio, incluindo o single, "The Girl That I Call Home", lançado na última quinta-feira (12).

Além do álbum, eles anunciaram que o registro de um show gravado no Tennessee (EUA), durante a turnê "Tipping Point", será chegará aos cinemas com o título "Tears For Fears Live (A Tipping Point Film)". O filme vai estrear em 1.100 cinemas em todo o mundo, a partir de 24 de outubro. Decidimos filmar o show ao vivo no ano passado. Acho que muita gente não sabe que somos uma boa banda ao vivo", brinca Curt Smith. "Eles veem um duo e pensam que serão duas pessoas com alguns teclados e fitas de apoio. Ao longo dos anos, melhoramos muito desde nosso auge nos anos oitenta", explica.

Gravado ao mesmo tempo que o álbum ao vivo, "Tears For Fears Live (A Tipping Point Film)" apresenta muitos dos maiores sucessos da banda, incluindo "Everybody Wants To Rule The World", "Shout", "Sowing The Seeds Of Love", "Mad World" e "Head Over Heels" junto com faixas de "The Tipping Point", o primeiro álbum da dupla em 17 anos. O repertório do álbum traz quatro novas faixas de estúdio: "Say Goodbye To Mum And Dad", "Emily Said", "Astronaut" e a já citada "The Girl That I Call Home".

Sobre o single mais recente, Orzabal tem uma história doméstica para contar. "Minha esposa Emily vem me pede há anos para escrever uma canção de amor para ela. Estava no Havaí e todos os dias cantava sobre a faixa de apoio, mas não conseguia pensar num título. Então uma noite, ao deitar, fiz aquela coisa de pedir ao universo. Acordei com 'The Girl That I Call Home'. E minha esposa adorou."