Gabriel Elias dá largada de sua nova turnê

Expoente do novo reggae brasileiro, artista mineiro mescla novidades e sucessos nos shows de 'Tropical'

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Vivendo em Bertioga, no litoral paulista, Gabriel Elias leva elementos da surf music para o seu reggae

Com um show na Casa Natura, em São Paulo, no último sábado (19), Gabriel Elias deu início a sua nova turnê, "Tropical". O cantor, conhecido por sua sonoridade que mistura reggae com a vibe praiana, promete um show marcado por uma fusão de ritmos e um repertório que traz tanto canções inéditas quanto os grandes sucessos de sua carreira.

Expoente do reggae mineiro, ele se inspira nas paisagens tropicais e no estilo de vida à beira-mar para construir seu novo espetáculo que é um convite para se desconectar do ritmo frenético da vida urbana e se reconectar com o que há de mais puro e essencial.

No palco, Gabriel Elias combina faixas novas e consagradas, incluindo hits como "Pequena Flor", "Fiz Esse Som Pra Você" e "Somos Instantes". Esses sucessos fazem parte de uma trajetória marcada pela fusão do reggae com elementos da MPB, além de referências da música pop.

"Este álbum que mira muito em trazer a galera do reggae ainda mais para perto e mostrar que a gente também está aqui para vestir essa bandeira que merece ser muito levantada em nosso país. Mas, claro, é um projeto não só para o meu público, mas para cada um que sabe a grandeza de viver um momento de evolução como ser humano, com mais maturidade", pontua.

"Tropical", o novo álbum do cantor, nasceu em um momento muito especial e significativo para o músico: uma viagem de veleiro por ilhas paradisíacas com duração de 12 dias - sem internet e em um local onde o silêncio era soberano, onde o luxo era acordar na natureza, poder mergulhar em águas cristalinas e repensar o estilo de vida. Foi neste período que Gabriel Elias trocou a capital paulista pela reserva natural de Itaguaré, pertencente a Bertioga, na Baixada Santista, e passou a se dedicar ao surf. A própria capa, fotografada por Victor Castro, reflete o tema do disco.

"Voltar a fazer um álbum de reggae, o que eu não fazia desde o Solar (2016), era algo que eu queria há tempos. Agora que cheguei aos 30 anos, só tenho gratidão pela trajetória que construí e sinto que posso ser um cara importante neste lugar. O reggae é uma verdade muito grande para mim, independente das dificuldades midiáticas ou de aceitação em fazê-lo no Brasil. O conceito dele me soa como algo sensitivo. Penso em cair no mar, em tomar água de coco gelada numa sombra embaixo de um coqueiro em um dia de verão. O tropical para mim é muito mais do que o clima. É um estado de espírito, é conexão com a natureza, é a liberdade de ser e estar", explica.