Marcos Sacramento apresenta neste sábado (26), no Teatro Rival Petrobras, o espetáculo "Arco", show que nasce do disco homônimo e que celebra os 40 anos de carreira de um dos grandes nomes da música carioca. Aclamado pela crítica, o álbum propõe uma travessia por diferentes fases da trajetória de Sacramento e, ao mesmo tempo, aponta novos rumos estéticos.
Produzido por Elísio Freitas, com direção artística de Phil Baptiste, o disco reúne releituras marcantes e seis faixas autorais - resultado de parcerias com nomes como Paulo Baiano, Luiz Flávio Alcofra, Manu da Cuíca, Luiz Carlos Máximo e Thiago Amud. Há também colaborações vocais com Josyara, em "Bahia-Rio", e Zé Ibarra, que divide com Sacramento os vocais de "Todo o Amor Que Houver Nessa Vida".
"Depois de 40 anos de carreira, quis fazer diferente, me jogar em algo que eu não dominava. Quis juntar forças, conhecimentos e estéticas com artistas com os quais não tinha trabalhado. O resultado me deixou muito feliz, estou inteiro ali. Acho que o público que me acompanha não só me reconhecerá, como me verá a partir de uma outra perspectiva", conta.
Entre as novidades, Sacramento grava pela primeira vez em língua estrangeira - no caso, o clássico venezuelano "Tonada de Luna Llena", de Simón Díaz - e também assina sua primeira faixa à capella: uma releitura potente de "Xangô", samba-enredo do Salgueiro em 2019.
No repertório do espetáculo, canções que orbitam o universo do álbum dividem espaço com obras que marcaram sua trajetória e com novos sentidos para antigos clássicos.
A banda que o acompanha tem Elísio Freitas (direção musical e guitarra), Kassin (baixo), Luiz Flávio Alcofra (violão), Antonio Dal Bó (teclados), Estevam Barbosa (bateria) e Netinho Albuquerque (pandeiro).