Por: Artista plástico, designer gráfico e produtor cultural, Ricardo Ribenboim desenvolveu uma relação especial com os fragmentos vindos do ambiente urbano ou da própria natureza e que, aparentemente, perderam a função. Na próxima terça-feira, dia 12, ele apresenta no Paço Imperial a "Rastro dos Restos", que reúne a produção de Ribenboim nos últimos cinco anos. Nela o artista dialoga com cacos, gravetos, retalhos, cera, cola, tinta, letras, lonas, entulho, escombros, restos e sarrafos, entre outros materiais ditos descartáveis. O resultado é expor ao espectador, de forma peculiar, como lidar com a passagem do tempo, o curso da história e nossa relação de finitude com o que existe ao nosso redor. Com sua formação múltipa, o artista vivencia vários contextos e deles se apropria para desnvolver novas linguagens. Foi aluno de referências como Yutaka Toyota, Evandro Carlos Jardim, Babinski, Luiz Paulo Baravelli, Carlos Fajardo e José Resende. Em 1974, já destacava ao participar da 3ª Bienal Nacional de São Paulo; e, em 1992, realizou uma intervenção urbana na praia de Ipanema durante a ECO-92. Em 1993, realizou uma intervenção urbana em Porto Rico durante a inauguração do Museu do Papel de San German. Depois disso, realizou várias intervenções no Brasil e no exterior. Desde 2002, é responsável pela concepção, planejamento e coordenação curatorial de diversas exposições, e criação de vários museus realizados pela Base7 Projetos Culturais, Ritual Cultura e Entretenimento e Cia das Licenças. SERVIÇO RASTRO DOS RESTOS Paço Imperial (Praça XV de Novembro, 48 - Centro) De 12/7 a 15/8, de terça a domingo (12h às 18h) Entrada franca

Refragmentando significados

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