Por: Cláudia Chaves

NA RIBALTA: Inspiração indígena

A?gua redonda e comprida | Foto: Dani Berwanger/Divulgação

Inspirada no conhecimento e na cosmovisão do povo indígena Kaingang, a bailarina e mestra em antropologia social Geórgia Macedo idealizou o espetáculo de dança contemporânea "Água Redonda e Comprida", que chega ao Rio para curta temporada no Mezanino do Sesc Copacabana, até o dia 14, com sessões de quinta a domingo, às 20h30. Em cena, Geórgia divide o palco e a criação das coreografias com Nayane Gakre Domingos e Iracema Gah Teh num cenário que remete ao movimento das águas.

 

Risos na portaria

Alexandre Lino faz sucesso com peça 'O Porteiro' | Foto: Janderson Pires/Divulgação

Baseada em histórias reais, o ator Alexandre Lino, todos os anos volta à cena especialmente para comemorar o dia do Porteiro, que foi dia 9 de junho, e dessa vez a festa será em Jacarepaguá de 6 a 14 de julho, aos sábados 19h e domingos às 17h. A comédia, com texto e direção de Paulo Fontenelle, já foi vista por mais de 150 mil espectadores e indicada ao Prêmio do Humor de Fábio Porchat, virou filme de sucesso. O desempenho de Alexandre Lino é imperdível pois constrói um personagem de uma humanidade comovente e homenageia os porteiros do Brasil.

A versão tupinambá

Aimberê | Foto: Leah/Divulgação

O espetáculo "Aimberê", que inicia nova temporada nesta sexta-feira (5) no Centro Cultural Justiça Federal faz parte de um conjunto raro, mas crescente, de obras das artes cênicas sobre os povos originários. Com texto de Ademir Martins, direção de Pedro Bárbara e atuação de Eli Emiliano Corrêa, a peça conta a história das invasões portuguesa e francesa na Guanabara e da fundação do Rio de Janeiro, pela ótica de Aimberê, guerreiro Tamoio do povo Tupinambá. A dramaturgia coloca Aimberê contando a própria história ao ressurgir em terras cariocas no século 21.