Uma aventura entre passado e presente

Solo com texto e interpretação de Gui Stutz fala sobre um menino que viaja pelo tempo

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Gui Stuz no solo infantil 'A Máquina do Tempo'

Para entender o mundo de hoje, um menino resolve usar objetos que tem em seu próprio quarto para construir uma máquina que o permita viajar ao passado em busca de respostas. Esse é o ponto de partida de "A Máquina do Tempo", peça infantil escrita pelo ator e músico Gui Stutz, com direção de Denise Stutz. O espetáculo volta ao circuito para uma curta temporada no Teatro Municipal Domingos Oliveira.

Sozinho em cena, Gui Stutz narra a história do menino de forma lúdica e entremeada por canções autorais. Nessa aventura pelo tempo, o menino é capturado por um navio pirata, vê diferentes dinossauros, testemunha Santos Dumont voando no 14-Bis, vai trabalhar num circo de 1923 como o "menino do futuro" e passa por muitas cidades e países até voltar ao tempo presente. Seu desejo nessa viagem é observar as florestas, os mares e as cidades para tentar entender como o passado se tornou o presente.

A música é um elemento constante nos trabalhos de artes cênicas de Gui Stutz, e não foi diferente na construção da dramaturgia de "A Máquina do Tempo". Em cena, ele utiliza guitarra e sintetizador ligados a um equipamento de looping para compor em tempo real a trilha sonora original.

Acostumado a trabalhar com companhias teatrais, Gui já cultivava há tempos a vontade de montar um solo que reunisse música e dramaturgia. Para escrever "A máquina do tempo", ele se inspirou na própria infância e na paternidade. "Sou filho único. Minha memória da infância tem muito de brincar sozinho e acompanhar as viagens de trabalho dos meus pais. Desenhava muito, criava mundos e histórias na minha cabeça", recorda. Hoje pai de três filhos com idades entre 2 e 6 anos e agora com um bebê a caminho, Gui se vê rodeado pelo universo da criança. "A minha primeira plateia foram os meus filhos, e foi um sucesso em casa", diz.

O espetáculo estreou em março de 2020 no Manouche. De lá pra cá, a montagem passou por outros palcos cariocas e cidades como Petrópolis, Brasília, São Paulo e Manaus.

SERVIÇO

A MÁQUINA DO TEMPO

Teatro Municipal Domingos Oliveira (Av. Padre Leonel Franca, 240 - Planetário da Gávea)

De 20 a 28/7, aos sábados e domingos (16h)

Ingressos: R$ 50 (inteira), R$ 25 (meia) e R$ 20 (Lista amiga*)

*Enviar o nome para o e-mail: amaquinadotempoteatro@gmail.com