Por: Cláudia Chaves

NA RIBALTA: Construir tolerância

Menina Mojubá | Foto: Bia Póvoa/Divulgação

Repleta de significados e de combate ao racismo religioso, "Menina Mojubá" coloca no centro do debate a necessidade de desconstrução de um pensamento arraigado em nossa sociedade que demoniza as práticas religiosas de matriz africana, propondo um olhar mais humano e menos mistificado. Primeiro espetáculo da cia Iboru Produções, a peça acumula 17 prêmios e 24 indicações. Com dramaturgia e atuação de Marcela Treze e direção de Gabriel Gama, com os deslumbrantes figurinos de Wanderley Gomes, o espetáculo chega ao Teatro Léa Garcia até o dia 24, sempre às 19h.

 

Utopia comunitária

Comunidade Arco Íris | Foto: Cre?dito Kika Antunes/Divulgação

Com texto de Caio Fernando Abreu, "A Comunidade do Arco-Íris" está em cartaz até o dia 25 no Teatro II do CCBB Rio. Na trama com Bianca Byington, Raquel Karro, Tiago Herz e grande elenco, brinquedos e seres mágicos decidem viver numa comunidade na floresta, longe do mundo dos humanos, onde não há poluição e nem consumo desenfreado. A chegada de três gatos provoca discussões sobre confiança, respeito, amizade e democracia. A direção é de Suzana Saldanha. Sábados (15h), domingos (11h e 15h). Sessão extra neste sábado (17), às 11h.

Três mulheres Luzias

Luzia está em cartaz no Queerioca | Foto: Divulgação

Dentro das atividades pelo Mês da Visibilidade Lésbica, o Queerioca promove a estreia de "Luzia", um espetáculo de teatro sapatão, reivindicando e afirmando um gênero próprio, com direção de Cristina Flores e dramaturgia de Laura Castro. Uma história atravessada pela existência de três Luzias: uma dramaturga, atriz, diretora teatral baiana, sapatão; uma personagem também sapatão, vivendo e morrendo durante a pandemia no Brasil; e ainda a Luzia, do Museu Nacional, com seu crânio queimado e agora 80% reconstruído. Em cartaz nos sábados de agosto.