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A festa máxima do teatro

Améfrica | Foto: Divulgação

OPrêmio Shell de Teatro, que chega à 35ª edição neste ano, anunciou os indicados do segundo período de 2024, que contempla espetáculos que estrearam no Rio e em São Paulo. Os vencedores - eleitos a partir da lista final reunindo os indicados no primeiro e no segundo período do ano - serão conhecidos em cerimônia que acontecerá em março de 2025.

O júri selecionou 26 espetáculos, que concorrem nas diversas categorias do Shell, reforçando a qualidade da produção teatral brasileira, cada vez mais diversa e plural. "Améfrica" lidera a lista com três indicações, pelo júri Rio: ator, figurino e música. Com duas indicações, concorrem "Vestido de Noiva", pelo Júri São Paulo e "Hereditária" e "Amor de Baile", pelo Júri Rio.

Na categoria Melhor Atriz, concorrem Lucélia Santos ('Vestido de Noiva') e Adriana Lessa ('A Partilha'), pelo Júri São Paulo; , e Debora Lamm ('Último Ensaio') e Ana Marlene ('Egoísta'), pelo Júri Rio. Os indicados a Melhor Ator por São Paulo são Alexia Twister ('Rei Lear') e Rogério Brito ('Sangue'). Já o Júri Rio indicou o ator Edio Nunes, por 'Améfrica'.

A homenagem do ano, também escolhida pelos júris RJ, SP e Destaque Nacional, será para a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz e seus mais de 40 anos de atividades ininterruptas. É a primeira vez em que o Prêmio Shell de Teatro tem um homenageado único, eleito pelo conjunto de jurados de todas as regiões.

"Estamos felizes e orgulhosos com a realização da 35ª edição do Prêmio Shell, que promete destacar ainda mais a diversidade cultural do Brasil. O projeto, que já se tornou tradição na cena cultural brasileira, é uma oportunidade valiosa de celebrar nossos talentos e histórias, e reafirmar o nosso compromisso com a memória e a manutenção do legado do teatro brasileiro", afirma Glauco Paiva, gerente executivo de Comunicação e Responsabilidade Social da Shell Brasil.

As inscrições para o Destaque Nacional, do 35º Prêmio Shell de Teatro, foram prorrogadas até 3 de janeiro. A categoria é voltada a espetáculos teatrais de todo país, com exceção do eixo Rio-São Paulo, e se firma como um importante diálogo com toda produção teatral brasileira. Para concorrer ao maior prêmio do país, basta acessar www.shell.com.br/pst e realizar a inscrição.


 

Conheça os indicados do segundo período*

Língua | Foto: Renato Mangolin/Divulgação

O Prêmio Shell de Teatro se tornou uma das grandes referências do teatro brasileiro nas últimas três décadas. É possível contar a história da cena teatral nacional ao longo das suas 34 premiações, com seus artistas indicados, os espetáculos consagrados e os homenageados de cada ano. Na 35ª edição do prêmio, os espetáculos apresentados nas cidades do Rio de Janeiro em São Paulo serão indicados em nove categorias: Dramaturgia, Direção, Ator, Atriz, Cenário, Figurino, Iluminação, Música, e Energia Que Vem Da Gente, que visa reconhecer a criatividade dos artistas em iniciativas com impacto positivo na sociedade brasileira. Além do eixo Rio-São Paulo, há a categoria Destaque Nacional que reúne um júri específico de especialistas para analisar peças de todo o Brasil.

O júri do 35º Prêmio Shell de Teatro é composto por Ana Luisa Lima (professora, produtora e gestora cultural), Biza Vianna (figurinista, diretora de arte e produtora cultural), Daniele Ávila (artista de teatro, crítica e curadora), Leandro Santanna (produtor cultural, gestor público e ator) e Paulo Mattos (curador e produtor cultural), no Rio de Janeiro, e por Evaristo Martins de Azevedo (crítico de arte), Ferdinando Martins (professor e crítico de arte), Lucelia Sergio (atriz, diretora e dramaturga), Luiz Amorim (ator, diretor e gestor em produção cultural) e Maria Luisa Barsanelli (jornalista), em São Paulo. O júri que analisará os espetáculos que disputarão a categoria "Destaque Nacional" é formado por Dane de Jade (atriz, pesquisadora e gestora cultural), Giovana Soar (atriz, diretora, tradutora e curadora), Guilherme Diniz (pesquisador, crítico cultural e professor) e Marcio Meirelles (encenador, dramaturgo e gestor cultural).

SELEÇÃO JÚRI RJ

DRAMATURGIA

Pedro Brício por "Um jardim para Tchekhov"

Vinicius Arneiro e Pedro Emanuel por "Língua"

DIREÇÃO

Adriana Schneider, Cátia Costa e Mar Mordente por "Um pássaro não é uma pedra"

Pedro Sá Moraes por "Hereditária"

ATOR

Édio Nunes por "Améfrica: em Três Atos"

ATRIZ

Ana Marlene por "Egoísta"

ebora Lamm por "Último ensaio"

CENÁRIO

André Cortez por "Vital, o Musical dos Paralamas"

Ricardo Siri por "Hereditária"

FIGURINO

Carla Costa por "Amor de Baile"

Claudia Schapira por " Améfrica: em Três Atos"

ILUMINAÇÃO

Fabiano Diniz por "Memórias de terra e água"

Renato Livera e João Gioia por "Sidarta"

MÚSICA

Beà Ayòóla por "Amor de Baile"

Eugênio Lima por " Améfrica: em Três Atos"

ENERGIA QUE VEM DA GENTE

Escola Nacional de Circo, maior referência de formação de artistas do teatro circense na América Latina há mais de 40 anos.

Retiro dos Artistas, por promover há mais de cem anos hospitalidade, cuidado e bem-estar a artistas e técnicos de teatro.

HOMENAGEM DO ANO (JÚRIS RJ, SP e DESTAQUE NACIONAL)

Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz

SELEÇÃO JÚRI SP

DRAMATURGIA

Dante Passarelli por "Por um pingo"

Liana Ferraz por "Não fossem as sílabas do sábado"

DIREÇÃO

Clara Carvalho por "Hedda Gabler"

Jéssica Teixeira por "Monga"

ATOR

Alexia Twister por "Rei Lear"

Rogério Brito por "Sangue"

ATRIZ

Adriana Lessa por "A partilha"

Lucélia Santos por "Vestido de Noiva"

CENÁRIO

Rager Luan por "Tá pra vencer"

Wagner Antônio por "A bailarina fantasma""

FIGURINO

Eduardo Giacomini por "Cão Vadio"

Simone Mina e Carolina Bertier por "Vestido de Noiva"

ILUMINAÇÃO

Aline Santini por "Perfeita"

Beto Bruel por "Petra"

MÚSICA

Marco França pela direção musical de "¡Cerrado!"

Marina Esteves e Dani Nega pela concepção de direção musical de "Magnólia"

ENERGIA QUE VEM DA GENTE

Grupo Clariô de Teatro - pelos seus 20 anos de estímulo à produção cultural e atividades culturais na periferia de Taboão da Serrana região netropolitana de São Paulo, e região e por sua relevância para a história do teatro negro no Brasil.

Projeto Tereza - pelo trabalho realizado por egressas do sistema prisional em parceria com artistas teatrais para a confecção de figurinos em espetáculos como "Martinho, coração de rei - o musical" e "Marrom, o musical".

*A lista completa está em www.shell.com.br/pst