Amazon e Gol ampliam parceria

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Parceria promete diminuir tempo de entrega de compras

por Guilherme Cosenza

A compra de produtos pela internet é cada vez maior. A chegada da pandemia ampliou esse fato que parece ter caido no gosto do brasileiro que mesmo após o encerramento do isolamento se manteve comprando pela internet. Isso fez com que muitas empresas ampliassem e criassem novas estratégias para agradar o público.

Com isso, uma expansão na parceria entre a Azul Linhas Aéreas e a Amazon está se moldando extremamente positiva para seus clientes. As duas empresas estão aumentando o seu relacionamento para poder acelerar o trabalho de logística na entrega dos produtos comprados na Amazon. O anúncio ocorreu no "Delivering The Future", evento realizado pela varejista em Seattle, nos EUA.

A nova medida irá beneficiar os clientes assinantes do serviço Prime da Amazon nas seguintes cidades: Brasília (Distrito Federal), Goiânia (Goiás), Recife (Pernambuco), Salvador (Bahia), João Pessoa (Paraíba), Juazeiro do Norte (Ceará), Boa Vista (Roraima), Porto Velho (Rondônia), Rio Branco (Acre) e Palmas (Tocantins). Clientes assinantes de Brasília, que recebiam entregas em dois dias, tiveram o tempo encurtado para um único dia, enquanto Recife, Salvador, Juazeiro do Norte e João Pessoa passam a ter entregas em dois dias. Embora a Amazon já possua 100% de atendimento no Brasil, ela tem em grande maioria o prazo de até quatro dias úteis, a nova medida poderá reduzir essas regiões para apenas dois dias úteis, além de ter em 200 cidades a mudança de dois para apenas um dia para entrega.

Os produtos serão transportados por aeronaves da frota regular da Azul e partirão de Viracopos, em Campinas, aeroporto mais próximo dos quatro centros de distribuição da Amazon, em São Paulo. A empresa conta com 10 centros de distribuição e 22 estações de entrega no território nacional, atendendo a todos os municípios brasileiros. Segundo levantamento realizado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), o primeiro semestre de 2023 registrou um crescimento de 57,8% no transporte de cargas aéreas domésticas e internacionais no Brasil, se comparado ao mesmo período do ano passado.