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Acordos com gigante de telecomunicações

Em busca de investimentos e mais exportação, quatro governadores e mais de mil empresários brasileiros estiveram na última semana em Xangai, em meio à feira anual de importação e exportação da China (CIIE). Durante o evento, o primeiro-ministro Li Qiang prometeu "expandir ativamente as importações" chinesas.

A estimativa de delegação recorde de empresários é do consulado em Xangai. O cônsul-geral Augusto Pestana descreveu o evento como "um marco de retomada" para a China e "uma nova etapa da parceria" com o Brasil. Sublinhou a maior diversidade na representação do país, de alimentos a máquinas e economia digital. Com estandes de JBS e Vale, entre outras, e eventos ligados a estados como Minas Gerais e Mato Grosso, "este ano pós-pandemia foi especial", concordou Henry Oswald, presidente da Bracham, associação de empresas brasileiras na China. Ele creditou a maior presença também a atrativos como os juros baixos chineses.

Pela primeira vez, o Brasil teve um setor de tecnologia na feira, com Weg, Marcopolo e Suzano e 16 startups, de setores como como agritech e fintech.

A busca de negócios não se restringiu a Xangai. O mineiro Romeu Zema (Novo) foi a Xuzhou, na província de Jiangsu, para anunciar ter fechado um investimento da XCMG, visando montagem de veículos elétricos pesados em Pouso Alegre, além de motores da fornecedora Saic.

Também uma fábrica para produzir equipamento para diagnóstico, no norte do estado.Tanto Zema como o goiano Ronaldo Caiado (União Brasil) fecharam acordos com a gigante de telecomunicações Huawei. Zema visitou a unidade da empresa em Xangai e formalizou parceria para implantar wi-fi nas escolas estaduais.

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