por Guilherme Cosenza
A maior fabricante de carros elétricos do mundo, a Tesla, registrou um recall de masi de 2 milhões de veículos da marca. A ação foi necessária após o principal regulador de segurança automotivo dos Estados Unidos pontuou que o sistema de piloto automático dos carros, o Autopilot, não consegue coibir o suficiente o uso indevido do computador.
A investigação para descobrir o problema foi feito pela Afministração Nacional de Segurança de Tráfego Rodoviário (NHTSA). Porém, a investigação irá se manter até que as correções nos veículos da Tesla sejam de fato resolvidos pela empresa. Em nota, um porta-voz da NHTSA disse que a investigação descobriu que os meios da Tesla para manter os motoristas engajados eram inadequados.
"A tecnologia automatizada é uma grande promessa para melhorar a segurança, mas apenas quando for implantada de forma responsável. A ação de hoje é um exemplo de melhoria dos sistemas automatizados, priorizando a segurança", pontuou a NHTSA na última quarta-feira (13).
Em resposta ao caso, a Tesla disse em seu relatório de recall que esperava começar a implantar um software de atualização para incorporar controles e alertas adicionais a partir de 12 de dezembro. O recall é o segundo deste ano envolvendo os sistemas de direção automatizada da Tesla, que estão sob crescente escrutínio após centenas de acidentes - alguns dos quais resultaram em mortes.
O piloto automático faz parte de todos os novos modelos da Tesla que utiliza câmeras para combinar a velocidade do veículo com o tráfego ao redor. Dessa forma, auxilia os motoristas na direção em faixas marcadas. Contudo, embora exista uma tecnologia de ponta em seus automóveis, a Tesla ainda está distante do que seu CEO, Elon Musk planeja para os carros. Como divulgado por ele mesmo em diversos momentos, Musk quer produzir carros com autonomia completa.
Porém, atualmente, ainda necessita de um motorista atento ao volante.
