Companhias aéreas anunciam plano para redução de passagens

Companhias anunciaram plano de universalização do transporte

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Em ação nunca antes vistas três das principais linhas aéreas abaixarão seus preços

As três principais companhias aéreas que atuam no Brasil anunciaram um plano de universalização do transporte aéreo, cujo objetivo era anunciar preços mais baratos de passagens aéreas. O anúncio envolve a disponibilização de 25 milhões de passagens com preços máximos que variam de R$ 699 a R$ 779, a depender da companhia aérea. Os preços, porém, são próximos do valor médio já praticado.

A Anac anunciou que as passagens de avião em voos domésticos atingiram o preço médio de R$ 747,66 em setembro recorde da série histórica da agência, iniciada em 2010. Durante o ano, a tarifa média calculada pela agência reguladora é de R$ 644,5, valor mais baixo do que o teto estipulado pelas duas companhias aéreas.

O plano foi apresentado pelos presidentes das companhias Azul, Gol e Latam, ao lado do ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho. A Azul anunciou que vai fornecer, em 2024, 10 milhões de assentos com preços de até R$ 799 por trecho. Os valores só serão praticados para passagens compradas com 14 dias de antecedência. As medidas incluem a criação de uma nova tarifa flexível para consumidores que comprarem passagens em cima da hora, com possibilidade de marcação de assento e despacho de bagagem gratuita.

Segundo o CEO da Azul, John Rogerson, as medidas foram definidas como um "gesto de confiança" das companhias aéreas após o ministro Sílvio Costa Filho pedir para elas baixarem os preços. "Nós sentamos com o ministro, ele falou: não dá, as passagens estão caras. A gente falou: puxa, temos passagens caras e não estamos ganhando dinheiro. Tem alguma coisa para solucionar aqui.

A Gol Linhas Aéreas vai disponibilizar 15 milhões de passagens por até R$ 699 em 2024. Sem detalhar os valores, o presidente da companhia aérea, Celso Ferrer, ainda disse que criará promoções para tíquetes comprados com antecedência de pelo menos 21 dias e outra para passagens compradas na semana do voo. O CEO da Latam, Jerome Cardier, não estipulou teto para as passagens aéreas, mas disse que a companhia se compromete com quatro ações para 2024.