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Pedido de recuperação da OSX é aceito

Essa é a 2ª vez que a companhia pede medida à Justiça | Foto: Petronotícias

Por Guilherme Cosenza

Conforme a edição dessa terça-feira (23) do Correio da Manhã, a OSX Brasil conseguiu o direito de entrar para recuperação judicial pelo juiz titular Luiz Alberto Carvalho Alves, da 3ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça Estado do Rio de Janeiro. É a segunda vez que a empresa obtém esse direito, o que permitirá um respiro financeiro à empresa que integra o conglomerado do empresário Eike Batista. Ao contrário do que comumente é visto pelas empresas que entram com o recurso para conseguir a RJ, a OSX vê com otimismo o fato de a Justiça ter aceitado o pedido de recuperação.

"Além do sólido desenvolvimento da OSX no Complexo Industrial e Portuário do Açu, principal eixo de geração de novos investimentos e renda no Norte Fluminense, o Plano de Recuperação Judicial está também embasado nas mudanças estratégicas promovidas pela atual gestão que proporcionaram novas oportunidades comerciais, como a celebração de novos contratos com o Grupo OSX", explicou a empresa através de sua assessoria com exclusividade a equipe do Correio da Manhã. Segundo a empresa, a nova RJ vai permitir a continuidade do trabalho, que já trouxe mais de R$ 2 bilhões em novos contratos, além de R$ 600 milhões em investimentos de infraestrutura na área OSX Açu gerando 1.200 empregos desde que a nova administração assumiu a companhia em 2021.

Porém, a RJ foi a medida mais eficaz encontrada, dentre as diversas alternativas estudadas pela empresa para conseguir equalizar a parte financeira e assim poder dar continuidade ao seu processo de reestruturação que a OSX vem fazendo ao longo dos anos. Na decisão, a Justiça do Rio deferiu parcialmente o pedido de Recuperação Judicial da OSX, enquanto perdurar o período de blindagem da empresa ou até a Assembleia Geral de Credores deliberar sobre a aprovação ou não do plano de recuperação. Enquanto isso, o juiz decidiu suspender a exigibilidade de algumas obrigações cobradas do Grupo OSX, como a proibição de que os credores suspendam o fornecimento de serviços essenciais, a suspensão da publicidade de protestos e restringiu os cadastros no SCPC e no Serasa.

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