Antes mesmo de ter início a reunião, na última terça-feira (30), do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom/BC), a Confederação Nacional da Indústria (CNI) disparou forte contra a atual política gradualista de corte da Selic (taxa básica dos juros). Ao sustentar a viabilidade de um ritmo de corte mensal da taxa, para, no mínimo 0,75 ponto percentual, o presidente da entidade, Ricardo Alban, avaliou que "precisamos de menos conservadorismo do Banco Central, vis a vis, o que já começamos a ver nas demais economias". A expectativa do mercado é de que a Selic cai somente meio ponto percentual (0,5 p.p.).
Segundo Alban, outro fator que justificaria uma flexibilização monetária mais intensa seria o fato de o IPCA encerrar 2023 a 4,6%, abaixo do teto da meta de inflação para 2023, de 4,75%.