Mesmo exibindo recuo de 1,3% no faturamento (considerando o comparativo anual 2023/2022), a receita industrial registrou crescimento consistente de 2% em dezembro último, ante o mês anterior (segundo avanço consecutivo), já levando em conta a série dessazonalizada.
Os dados foram divulgados, nesta terça-feira (6) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), ao observar que os indicadores de massa salarial e rendimento médio real apresentaram alta, no mesmo comparativo anual, de 2,9% e 2,6%, respectivamente.
Também positivo, mas na passagem de novembro para dezembro, as horas trabalhadas na produção avançaram 0,9%, de igual forma, pela segunda vez seguida, embora a melhora não tenha sido suficiente para reverter a queda de 0,6% no comparativo anual.
Horas trabalhadas no 'vermelho'
Embora positivas em dezembro último, as horas trabalhadas também fecharam 2023 no 'vermelho', mediante declínio de 0,6%. Estável de novembro a dezembro do ano passado, o indicador de evolução do emprego cresceu 0,3% em 2023 para o ano anterior. De acordo com a CNI, a reação industrial passou a se intensificar, a partir de maio do ano passado, no comparativo anual.
Com variação de -0,1 ponto percentual (p.p.), na passagem de novembro para dezembro do ano passado (79,4%), a utilização da capacidade instalada (UCI) se manteve no patamar médio de 78,5% no segundo semestre de 2023. No que toca ao comparativo anual (2023/2022), a UCI recuou um ponto percentual (1 p.p.).
O emprego industrial fechou 2023 com alta de 0,3% na comparação com 2022.