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Abiplast prega política de 'chão de fábrica'

Ante o lançamento do programa federal de incentivo intitulado 'Nova Política Industrial' (com destaque para os segmentos químico, automotivo, de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias), a Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast) revelou que o setor pretende priorizar o aumento da competitividade dos produtos nacionais, mediante o desenvolvimento de metas no curto, médio e longo prazos, sintonizadas com as políticas de governança capazes de monitorar a efetividade dos incentivos.

Para o presidente da Abiplast, José Ricardo Roriz, "em termos de desafios, importa é fazer com que os programas e incentivos realmente cheguem no chão da fábrica e impactem na produtividade e competitividade da indústria", ao citar a relevância do Reiq (Regime Especial da Indústria Química) para o setor químico, que também beneficia de forma indireta o segmento de plásticos.

Nesse sentido, Roriz sugere a criação de um Reiq para reciclagem, já batizado de Reic, que viria a ser o Regime Especial para a Indústria de Reciclagem de Plásticos, que fomentaria a área de reciclagem, criando uma identidade tributária para produtos reciclados, além de instituir créditos presumidos de impostos de forma a combater a bitributação dos reciclados.

No que toca à política de depreciação acelerada, que prevê a antecipação, de dez para dois anos, da renovação de maquinários, a associação, em nota, esclarece que "a depreciação acelerada também resultará em incentivo para investir em uma indústria que já vem com fortes investimentos previstos, de R$ 42,3 bilhões nos próximos quatro anos". (M.S.)

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