Na raiz dos problemas financeiros da Light, a perda de cabos/materiais é um dos mais frequentes, sem qualquer solução à vista, por parte das autoridades.
Somente nos quatro primeiros meses deste ano (1Q24), foram registradas 105 ocorrências de furto de cabos, traduzindo um aumento de 164%, em relação ao mesmo período de 2023 (1Q23). No ano passado, a companhia contabilizou 373 incidentes.
As sequelas à cidadania carioca são graves, a exemplo da deterioração da infraestrutura da capital fluminense, o que impõe custo elevados para a companhia, cujo prejuízo acumulado já soma R$ 1,77 milhão, correspondente a 12.845 metros de cabos perdidos, até agora, em 2024.
Do ponto de vista do usuário-consumidor-contribuinte eleitor, os danos são à vista, dede a interrupção no fornecimento de energia elétrica, até o funcionamento do transporte público.
Outros R$ 4 milhões foram gastos para recomposição da rede elétrica, face aos recorrentes (e insolúveis) atos de vandalismo, que vitimou pelo menos 30 mil passageiros do Metrô do Rio. (M.S.)
A título de ilustração, o gerente de operação e manutenção na rede subterrânea da Light, Leonardo Bersot explica que "isso é como se cortassem a 'estrada' pela qual a eletricidade viaja. Sem essa 'estrada', a eletricidade não pode mais fluir normalmente, resultando na interrupção do fornecimento de energia para a região afetada".
Segundo ele, o ato de retirar o cabo pode causar danos aos equipamentos de distribuição elétrica, exigindo reparos para restabelecer a continuidade elétrica". (M.S.)
