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MP da PIS/Cofins: CNI 'baixa o tom'

Após repudiar com veemência, com direito a ameaças de tomar "tomar todas as medidas políticas e jurídicas cabíveis" contra a iniciativa e abandonar a comitiva ao Oriente Médio, a CNI (Confederação Nacional da Indústria) 'baixou o tom' inicial e agora admite encontrar uma 'solução racional' em relação à MP (Medida Provisória) em MP do PIS/Cofins, instituída pelo governo federal, a fim de compensar a perda de receita, estendendo a desoneração tributária da folha de pagamentos de 17 setores econômicos intensivos de mão de obra, o mesmo valendo aos municípios.

Em comunicado aparentemente 'apaziguador', publicado nessa segunda-feira (10), a entidade afirma que 'avançaram', desde a última sexta-feira (7), "entendimentos sobre a proposta, que deixaram a entidade motivada e na expectativa de encontrar uma solução racional e pró atividade econômica", além de adiantar que será feita, nessa terça-feira (11), reunião com diversos setores produtivos, para debater o assunto".

Ao comentar a nova perspectiva, a CNI acentua que "em seguida, faremos um bom e construtivo diálogo com o Senado Federal e com a Câmara dos Deputados", mediante uma 'melhor compreensão' dos efeitos da MP 1.227 que permitiu 'mitigar entendimentos equivocados'.

Ao final do documento, a entidade ressalta: "Precisamos construir caminhos para o equilíbrio fiscal e o crescimento econômico, por meio do controle dos gastos públicos em geral, combate à toda economia 'marginal', justiça tributária, segurança jurídica e racionalidade das despesas obrigatórias do orçamento público". (M.S.)