'Queridinho' de dez, entre dez usuários do mercado financeiro, o Pix (sistema instantâneo de pagamentos) acabou de ser alvo de novo vazamento de 22 mil dados cadastrais, vinculados às chaves da ferramenta digital, sob responsabilidade das instituições de pagamento Iugu e Pagcerto.
A ocorrência foi registrada pelo Banco Central (BC), em informação ao mercado divulgada nessa terça-feira (11), ao admitir que a quebra de segurança envolveu violação de dados cadastrais de 19.849 chaves Pix, no período entre 21 e 27 de maio, e no caso da Pagcerto, vazaram informações relativas a 2.197 chaves Pix nos dias 23 e 24 de abril. Nestes dois casos, os dados eram sobre o nome dos usuários, CPF com máscara, instituição de relacionamento, número da agência, além de número e tipo de conta.
Desde o lançamento do Pix, em novembro de 2020, já são dez as ocorrências dessa natureza, das quais, cinco, apenas em 2024. A mais recente, em abril deste ano, envolveu clientes do Banpará (Banco do Estado do Pará).
Em comunicado sucinto, o BC alegou que os novos vazamentos decorreram de 'falhas pontuais nos sistemas dessas instituições', sob a ressalva que "não teriam sido expostos dados sensíveis, como senhas, informações de movimentações, de saldos financeiros em contas transacionais, ou informações sob sigilo bancário. As informações obtidas são de natureza cadastral, que não permitem movimentação de recursos, nem acesso às contas ou a outras informações financeiras".
Segundo o BC, aqueles que tiveram seus dados cadastrais violados serão notificados por meio do aplicativo ou via Internet banking. (M.S.)
