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Banco Mundial eleva alta do PIB 'brasilis'

Mesmo deixando clara a ressalva relevante, de que a política fiscal brasileira poderá representar um 'entrave' para a continuidade da evolução da economia, o Banco Mundial anunciou a ampliação, de 1,7% para 2%, do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) para este ano, e de 2% a 2,2% para o próximo, conforme relatório divulgado, nessa terça-feira (11).

A despeito do tom otimista para o futuro imediato, o organismo internacional afirma o ritmo de crescimento do PIB deve 'arrefecer' no médio prazo, depois de chegar a crescer 2,9%, em 2023, como reflexo da colheita mais fraca em 2024, assim como, pelo 'abrandamento' do ritmo da atividade, no segundo semestre do ano passado (2S23).

No campo monetário, o Banco Mundial mantém a expectativa de que ocorram novos cortes da Selic (taxa básica de juros), em compasso com a convergência da inflação à meta do Conselho Monetário Nacional (CMN), de 3%. A instituição espera, ainda, que o consumo privado e o investimento sejam incentivados pelo governo.

O organismo internacional pondera que, "após ter sido amplamente favorável no ano passado, a política fiscal pode ser um entrave ao crescimento nos próximos dois anos". Mediante a projeção de que o crescimento mundial deverá ser 'levemente acelerado', neste e no próximo ano, o Banco Mundial calcula uma ampliação do PIB planetário, de 2,4% para 2,6%, para 2024 e de 2,7% para 2026.

Para a instituição, "prevê-se que o crescimento global atinja um ritmo ligeiramente mais rápido este ano do que anteriormente esperado, devido à continuação sólida da expansão da economia dos EUA". (M.S.)