Por Marcello Sigwalt
Em confirmação ao viés ascendente atual, após avançar 0,4% em março, o volume de serviços cresceu 0,5% em abril, resultado que coloca o setor 12,9% acima do nível pré-pandêmico (fevereiro de 2020), além de estar 0,7% aquém do ponto mais alto da série histórica (dezembro de 2022).
Mas se considerado o comparativo anual, os serviços apresentam elevação de 5,6%, em abril contrastando com o recuo de 2,2%, verificado no mês anterior. Em outro comparativo anual, o primeiro quadrimestre do ano (1Q24) avançou 2,3%, ao passo que, nos últimos 12 meses, a elevação atingiu 1,6%. Os dados constam da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgados, nessa quarta-feira (12), pelo IBGE.
A PMS observou, também, que das cinco atividades analisadas, três tiveram expansão, na passagem de março para abril, com destaque para a alta de 1,7% dos transportes, acumulando elevação de 2,5%, a segunda seguida, acumulada nesses dois meses. Outro detalhe relevante dessa atividade é no sentido de que, dos quatro tipos de serviços com maior impacto positivo em abril, três pertencem aos transportes. O gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo explica que "a maior influência foi de transportes aéreos, efeito da queda dos preços das passagens aéreas em abril", em que "o transporte rodoviário municipal de passageiros foi o terceiro impacto, e logística de cargas ficou em quarto".
À atividade 'Outros serviços' coube destaque em abril, quando subiu 0,5%, o segundo crescimento consecutivo, em que acumula alta de 5,3%, na passagem de março para abril, em especial, serviços financeiros e auxiliares, segunda maior influência positiva em toda a pesquisa. Vinte dos 27 estados analisados subiram: Bahia (5,7%), Distrito Federal (5,4%), São Paulo (0,6%) e Minas Gerais (3,2%). Em contrapartida, caíram Rio de Janeiro (-0,7%), Tocantins (-22,5%) e Paraná (-1,0%).
