Enquanto o 'desajuste fiscal' alimenta a ciranda inflacionária, papéis indexados ao IPCA passaram a ser opção preferencial do investidor, no mercado de renda fixa.
Entre os mais indicados pelas corretoras de valores, o destaque de junho cabe ao Tesouro IPCA , que oferece retorno de 6% acima da inflação, sem contar títulos de dívida de empresas não financeiras, como o CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários), que pagam um juro real de 8%.
O estrategista de renda fixa para Pessoa Física do Itaú BBA, Lucas Queiroz, aponta a perspectiva altista dos juros dos EUA, alteração da meta fiscal tupiniquim e tensões em torno da mudança no comando do Banco Central (BC), o que 'azedou' o mercado.
