Maior do que R$ 435,8 bilhões disponibilizados na edição anterior, o montante de recursos para o Plano Safra 2024/2025 deve ficar próximo a R$ 570 bilhões para agricultura familiar e empresarial, em linha com a demanda do setor produtivo, segundo informou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, embora os números finais para o financiamento do setor ainda estejam sendo 'fechados' pelo Ministério da Fazenda.
Também ainda pendente de definição precisa estão os juros incidentes nas operações do Plano, mas apenas que estes deverão ser inferiores aos utilizados na safra do ano passado. De acordo com fontes, a ideia do governo é de reduzir os juros ao patamar abaixo de dois dígitos ou até o limite da Selic atual, de 10,50% ao ano. Mas tal pleito, talvez, não se confirme, devido à necessidade de equalização de juros.
No caso específico do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), cujos juros já são mais reduzidos, as reduções deverão ser menores.
Segundo uma fonte, "os juros devem cair em média de dois pontos porcentuais em relação a 2023, para linhas de investimento, como Moderfrota (principal linha para aquisição de máquinas agrícolas) e Programa de Ampliação e Construção de Armazéns (PCA) de 10,5% ao ano para uma faixa de 8,5% ao ano a 9% ao ano".
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) propôs a seguinte distribuição dos recursos: R$ 470 bilhões a médios e grandes produtores e R$ 100 bilhões para o Pronaf. Pela demandas de recursos da Esplanada, a cifra deve atingir R$ 532 bilhões. (M.S.)
