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Mercado de trabalho perde dinamismo

Evidência de que o mercado de trabalho perdeu o 'dinamismo' dos últimos meses, o número de vagas formais de trabalho, criadas em maio último, atingiu 131,8 mil vagas formais, bem abaixo do registrado no mês anterior, quando chegou a 239.201 vagas, e mais ainda do que em igual mês de 2023, quando assinalou a abertura de 155.704 vagas.

Os dados constam do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados, nessa quinta-feira (27) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. O resultado ficou pouco abaixo dos 200 mil previstos pelos economistas consultados pela pesquisa da agência de notícias britânica Reuters.

Se considerado o acumulado do ano, até maio, o montante de empregos formais criados no país apresenta saldo positivo de 1.088.955 vagas, ligeiramente acima das 874.289 vagas registradas, em igual período do ano passado, levando em conta a série ajustada do ministério.

Pelo tópico 'remuneração', o salário médio admissional no mês passado atingiu R$ 2.132,64, o que representa queda de 0,15% ou retração de R$ 3,31 (em termos reais) da média salarial, no momento da contratação.

Embora todos os setores tenham exibido saldo positivo na abertura de vagas de empregos, o de serviços continuou liderando a criação de novos postos de trabalho, perfazendo 69.309, no mês passado.

Já a agricultura respondeu por 19.836 novos postos de trabalho, em termos líquidos, enquanto houve acréscimo de 18.149 vagas no setor de construção; 18.145 na indústria, e 6.375 no comércio.

Por regiões, o Sudeste lidera (84.689). (M.S.)