Por: CORREIO ECONÔMICO

Dívida bruta gigantesca 'afugenta' recurso externo

Grau de investimento? Pode esquecer, pelo menos, no caso do Brasil. Essa é a constatação da agência internacional de classificação de risco Fictch Ratings, para quem, o crescimento meteórico da dívida bruta brasileira (que deverá chegar a 80% do PIB no ano que vem, aumentando em 2026) descredencia o país a ter qualquer acesso a recursos internacionais em melhores condições.

A constatação é do codiretor de rating da Fitch, Todd Martinez, ao explicar que o alto endividamento "não permite ao Brasil atingir o investment grade (grau de investimento). Para ele, o país 'precisa melhorar' a gestão das contas públicas, concluir as reformas estruturais (trabalhista e tributária) e manter a independência do Banco Central (BC).