Com o objetivo de tornar a indústria automotiva mais sustentável e inovadora, o Senai apresentou quatro projetos industriais de PD&I (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação) voltados à descarbonização do setor automotivo, com base em recursos do Rota 2030 - programa que antecede ao Mover.
De acordo com o Senai, em resposta às mudanças climáticas, o setor automotivo enfrenta o desafio planetário da transição energética para uma economia de baixo carbono, incluindo investimentos em carros elétricos, híbridos (que contêm, tanto o motor elétrico, quanto o de combustão interna), ou ainda, o uso de biocombustíveis, em lugar dos combustíveis fósseis.
Como medida para reduzir ou eliminar a emissão de dióxido de carbono (CO2) e de outros gases causadores do efeito estufa, é considerada estratégica a união entre o setor privado e instituições de pesquisa aplicada (PD&I) - como os institutos Senai de inovação.
Estes são especializados na criação de produtos processos e soluções de impacto social e que incentivem a competitividade industrial brasileira.
Em substituição à Rota 2030, o programa Mover - que compreende a 'alavancagem' de alianças para o setor automotivo - já captou R$ 506 milhões, montante direcionado a três frentes: projetos de PD&I, consultorias em produtividade e digitalização e MBIs.
Sem contar os recursos direcionados à PD&I - que cumpre o papel de 'acelerar' toda a cadeia automotiva - até o momento, mais de R$ 201 milhões foram investidos em 91 projetos, desenvolvidos pelos institutos Senai de Inovação, que celebraram parceria com 194 empresas. (M.S.)
