Em decorrência do maior crescimento das exportações (US$ 7,532 bilhões) - média diária cresceu 9,1%, no comparativo anual - ante as importações (US$ 4,887 bilhões) - média diária subiu 2%, no comparativo anual - a balança comercial brasileira registrou superávit de R$ 2,465 bilhões na primeira semana deste mês, apontam dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC), divulgados nessa segunda-feira (8). Devido a esse resultado, o superávit acumulado no ano atingiu US$ 44,775 bilhões.
Na análise setorial das vendas externas, os destaques couberam à Agropecuária, que avançou 6% (US$ 19,3 milhões); subiu 13,3% na Indústria Extrativa (US$ 40,3 milhões) e aumentou 8,8% (US$ 63,25 milhões) em produtos da Indústria de Transformação.
As compras externas, por sua vez, foram impulsionadas pela Agropecuária, mediante avanço 10% (US$ 1,69 milhão) e de 4,9% (US$ 42,59 milhões) de produtos da Indústria de Transformação, mas recuou 31,2% (US$ 21,4 milhões), no caso da Indústria Extrativa.
Ao fazer a revisão trimestral das projeções de 2024, o MDIC elevou, de US$ 73,5 bilhões para US$ 79,2 bilhões, a previsão para a balança comercial deste ano, mas a estimativa é 19,9% inferior ao montante de 2023, quando o superávit chegou a US$ 98,9 bilhões.
"Seria um saldo comercial menor que o de 2023, mas o segundo maior saldo da história", ressaltou o diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior do MDIC, Herlon Brandão, para quem a balança não foi impactada pelas chuvas no Rio Grande do Sul. (M.S.)