Por Marcello Sigwalt
Após uma escalada ininterrupta de nove semanas de alta, a projeção do boletim Focus - consulta semanal do Banco Central às 100 maiores instituições financeiras nacionais - para este ano exibiu 'ligeira' queda, ao passar de 4,02% para 4,0%. Em contraponto, a expectativa da 'banca' para o ano que vem continuou subindo, desta vez, de 3,88% para 3,90% (11ª elevação seguida). Ao mesmo tempo, se mantiveram estáveis os prognósticos para 2026 (3,60%) e para 2027 (3,50%).
Enquanto o indicador inflacionário observa recuo 'discreto', o mesmo ocorre, no polo oposto, na estimativa do PIB (Produto Interno Bruto) para este ano, que subiu de 2,10% para 2,11%, ao passo que para 2025, este ficou estável em 1,97%, além de permanecer em 2% para 2026 e 2027.
A exemplo de semanas anteriores, a Selic (taxa básica de juros), foi mantida em 10,50% ao ano para 2024; assim como em 9,50% ao ano para 2025; em 9% para 2026 e 2027. No plano cambial, a 'aposta' do mercado financeiro é de que a cotação do dólar avance de R$ 5,20 para R$ 5,22 em 2024, mas siga em R$ 5,20, em 2025.
'Imexível' em -0,70% do PIB, pela terceira semana consecutiva, também ficou a projeção para o déficit primário deste ano, enquanto a de 2025 exibiu 'piora', ao crescer de -0,61% do PIB para -0,66% do PIB.
Ligeiro declínio apresentou a expectativa em relação à dívida pública, que recuou de 63,85% do PIB para 63,70% do PIB.
Inalterada em US$ 82 bilhões ficou a projeção da balança comercial para este ano, ao passo que esta cresceu 'ligeiramente', de US$ 76,02 bilhões para US% 76,30 bilhões para o próximo ano.
