Por Marcello Sigwalt
Melhor resultado para o mês, da série histórica, a arrecadação de impostos e contribuições federais em junho totalizou R$ 208,844 bilhões, o que representa uma alta real de 11,02%, no comparativo anual, com um recolhimento de tributos correspondente a R$ 180,475 bilhões, a preços correntes, divulgou, nessa quinta-feira (25), a Receita Federal. Já em comparação com maio - que registrou montante de R$ 202,979 bilhões - o resultado do mês passado representou um aumento de 2,67%, em termos reais.
Entre os fatores para a performance do mês passado, o Fisco atribuiu à melhora do desempenho da arrecadação do PIS/Cofins, com a volta da tributação incidente sobre os combustíveis, que equivaleu ao montante de R$ 2 bilhões. Igualmente impactou o resultado o crescimento da arrecadação da Contribuição Previdenciária e do IRRF-Trabalho - devido à expansão da massa salarial - assim como pela elevação de 10% da arrecadação do IRRF Capital, 'turbinada' pelos títulos e fundos de renda fixa - além da arrecadação relativa ao regime de transição dos fundos exclusivos.
Se considerado o primeiro semestre do ano (1S24), a arrecadação federal totalizou R$ 1,298 trilhão (melhor resultado para o período na série histórica), com aumento real de 9,08% ante o 1S23.
Igualmente contribuiu para tal resultado semestral o desempenho do Imposto de Importação e do IPI vinculado à importação, pelo aumento das alíquotas médias destes tributos, sem contar o recolhimento de R$ 7,4 bilhões, a título de atualização de bens e direitos no exterior. No que se refere às receitas administradas pela Receita Federal, o total arrecadado no mês passado, de R$ 200.533 milhões, equivale à uma alta real de 9,97%.