Marco de superação do 'pesadelo pandêmico', o setor de serviços bateu recorde em 2022, quando exibiu 1,640 milhão de empresas, responsáveis pelo emprego de um contingente de 14,203 milhões trabalhadores. Na comparação desse ano, para 2021, foram abertas 145,9 mil companhias e criados 773,1 mil novos postos de trabalho, conforme aponta a Pesquisa Anual de Serviços (PAS), divulgada, nessa quarta-feira (28) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas).
Se tomado como referência o nível pré-pandemia, o mercado nacional teve o acréscimo de 255,6 mil empresas de serviços, o que corresponde a uma alta de 18,4%, perfazendo um total de 1,331 milhão de empregos no setor - aumento de 10,3% no número de ocupados.
Já a prestação de serviços não financeiros respondeu pela movimentação de R$ 518,024 bilhões em salários e outras remunerações no ano de 2022, o equivalente à uma receita operacional líquida de R$ 2,712 trilhões - valor adicionado de R$ 1,537 trilhão, a preços correntes de 2022.
Coube aos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, a maior participação na receita operacional líquida dos serviços não financeiros (29% do total); seguido pelos serviços profissionais, administrativos e complementares (27,8%); serviços de informação e comunicação (19,4%); serviços prestados principalmente às famílias (10,7%); outras atividades de serviços (8,4%); atividades imobiliárias (2,4%); e serviços de manutenção e reparação (1,3%).
No quesito empregabilidade, os maiores destaques, em 2022, ficaram com os serviços profissionais administrativos e complementares (6,2 milhões).
