Decantada, por reiteradas vezes, nos últimos meses, finalmente foi confirmada a indicação do atual diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, para substituir Roberto Campos Neto no comando da instituição, a partir de janeiro de 2025.
O anúncio foi feito, na tarde desta quarta-feira (28) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ao seu lado, Galípolo disse considerar sua escolha "uma honra, um prazer e uma responsabilidade imensa", ao reconhecer estar 'muito contente' com a deferência.
A indicação, porém, ainda precisará ser ratificada, por meio de sabatina, pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, seguida de aprovação pelo Plenário da Casa, o qual deve enfrentar o chamado 'esforço' concentrado na primeira semana de setembro, enquanto se desenrolam as campanhas para as eleições municipais.
Em nota, o atual presidente da autoridade monetária, Campos Neto cumprimentou Galípolo pela indicação, acentuando que, uma vez concluída a sabatina e a aprovado seu nome pelos senadores, a transição dos mandatos será feita "da maneira mais suave possível, preservando a missão da instituição".
Com bom trânsito na equipe econômica e no Congresso, Galípolo, homem de confiança do mandatário petista, já era tido pelo mercado como nome certo para a presidência da autarquia.
Formando em Ciências Econômicas e mestre em Economia Política pela Pontifícia Universidade Católica, Galípolo deixou o cargo de secretário-executivo do Ministério da Fazenda, após ser indicado pelo Planalto para ser diretor de Política Monetária do BC.
