Refino de petróleo é um dos destaques
Outro destaque relevante do mês passado veio do refino de petróleo e biocombustíveis, que teve peso de 0,29 ponto percentual (p.p.) no índice geral, sem contar a metalurgia (0,28 p.p. de influência); alimentos (0,21 p.p.) e indústrias extrativas (0,17 p.p.). O analista avalia, ainda, que a "a alta de 2,83% no setor de refino de petróleo e biocombustíveis, maior influência no mês, foi puxada, principalmente, pelos maiores preços da gasolina e do álcool".
Para o bom desempenho da metalurgia, (alta de 4,47% em julho), Alvim explicou que este sofreu influência das altas dos minerais não metálicos - em especial o alumínio e o ouro - indexados às cotações em bolsas internacionais, além da contribuição dos produtos siderúrgicos, a reboque da valorização do minério de ferro.
Para o gerente, "as altas do petróleo e do minério de ferro em julho acabaram influenciando também o resultado do setor extrativo, que se destacou com aumento de 3,48%. Como a cotação dessas commodities é em dólar, a variação observada nas atividades foi ainda potencializada pelas recentes altas na taxa de câmbio".
Já o setor de alimentos na passagem de junho para julho variou, em média, 0,86%, quarta variação positiva consecutiva. "Esse resultado foi pressionado, principalmente, pelos aumentos observados no suco de laranja e no açúcar VHP, produtos exportáveis e que ainda estão com uma demanda externa aquecida.
Como contraponto, as carnes bovinas frescas ou refrigeradas e o leite longa vida, com menores custos de produção e demanda em baixa, tiveram retração de preços e impactaram negativamente o resultado setorial", analisa Alvim. (M.S.)