Mais moderada foi a alta mensal de 0,1% do volume de vendas do comércio varejista ampliado (que inclui, além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo). "No caso do varejo ampliado, o desempenho mais recente é de variações tímidas", resume o pesquisador do IBGE.
No acumulado do ano, o comércio varejista ampliado teve alta de 4,7%, e de 3,8%, nos últimos 12 meses, de 3,8%. No confronto contra julho de 2023, a expansão foi de 7,2%.
Para o crescimento de 4,4% das vendas no varejo, em julho, no comparativo anual, marcando o 14º mês positivo seguido, contribuíram seis das oito atividades pesquisadas no indicador: Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (16,0%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (10,6%), Móveis e eletrodomésticos (8,1%), Tecidos, vestuário e calçados (5,2%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,0%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (0,3%). Apenas os grupos de Livros, jornais, revistas e papelaria (-5,0%) e Combustíveis e lubrificantes (-4,3%) tiveram queda.
No caso do varejo ampliado, os três setores adicionais tiveram resultados positivos: Veículos e motos, partes e peças (20,3%), Material de construção (11,0%) e Atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,6%).
No comparativo mensal, em sintonia com o resultado nacional das vendas varejistas, houve avanço em 15 unidades da federação (UFs), com destaque para Tocantins (6,7%), Piauí (3,5%) e Paraíba (3,0%).