Limpeza urbana inexiste para mais de 2,7 bilhões
Já o relatório Panorama Global do Manejo de Resíduos 2024 (Global Waste Management Outlook 2024 em inglês) do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), em todo o mundo, o resíduo sólido produzido por 2,7 bilhões de pessoas, sequer é coletado por um serviço de limpeza urbana.
O que poucos chegam a concluir é que a falta de controle abre margem para os resíduos sejam depositados em ecossistemas terrestres, aquáticos e na atmosfera, sob a forma de poluentes, impactando a saúde humana e o planeta por gerações, além de criar as bases para três graves crises globais: a mudança climática: perda de biodiversidade e poluição.
O presidente da Abrema vai mais longe em sua análise, ao afirmar que, do ponto de vista econômico, quando um município deixa de planejar ou executar um ciclo adequado para resíduos sólidos, este está, efetivamente, está 'desperdiçando recursos'. "Nós estamos perdendo o equivalente a centenas de barris de petróleo, mas de um petróleo que é de energia renovável. Com essa nova lei que foi aprovada no Congresso, do combustível do futuro, que prevê a substituição do gás fóssil por biometano, para descarbonizar a economia, os aterros sanitários podem virar verdadeiras reservas de energia renovável", completa.
Parceria da Abrema com o Ministério do Meio Ambiente visa assegurar as metas na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), como locais para disposição final de rejeitos, para conversão de lixões por aterros sanitários. (M.S.)