Indústria cearense é o maior destaque

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Primeiro lugar em influência no indicador geral e destaque de agosto, em termos absolutos, a indústria cearense subiu 2,7%, consolidando o terceiro avanço consecutivo e acumulando um ganho de 6,2%, com destaque para a expansão dos segmentos de artefatos do couro, artigos para viagem e calçados, e de produtos químicos.

Em segundo lugar no ranking regional, Minas Gerais elevou em 1,8% sua produção industrial (1,8%), o que corresponde a um ganho acumulado de 9,2%, em três seguidos. "Os setores extrativo e de produtos químicos foram os maiores responsáveis pelo resultado positivo da indústria mineira", comentou Bernardo.

Em contraponto, coube a São Paulo a maior influência negativo no resultado global da indústria nacional, ao recuar 1,0%, na passagem de julho para agosto, o que representa a segunda taxa negativa seguida da indústria paulista, com perda acumulada de 2,4%. "Os setores de derivados do petróleo; e máquinas, aparelhos e materiais elétricos foram os que mais influenciaram a dinâmica da indústria do estado. Esse resultado deixa a indústria paulista 0,6% acima do seu patamar pré-pandemia e 22,1% abaixo do seu nível mais alto, alcançado em março de 2011", observa o analista.

No lado das quedas, Pará (-3,5%), Paraná (-3,5%) e Rio Grande do Sul (-3,0%) registraram as taxas mais expressivas. Almeida lembra que "a queda da indústria no Paraná vem após dois meses de crescimento na produção, quando teve um ganho acumulado de 7,7%. Os setores de derivados do petróleo e de alimentos foram os principais influenciadores.

No caso do Rio Grande do Sul, que vinha com um ganho de 36,4% nos últimos dois meses, destaque para celulose, papel e produtos de papel e de produtos do fumo.