"É preciso agir rápido para cortar despesas e garantir que o arcabouço fiscal seja sustentável no longo prazo". A afirmação é do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto à Folha de São Paulo, ao comentar que "para reverter esse prêmio de risco é um conjunto de medidas com duas dimensões: a primeira é um corte de gastos na carne no ano de 2025, que seja relevante. E, depois, medidas que indiquem aos agentes econômicos que estruturalmente o arcabouço fica mais sustentável para a frente". Sobre o 'timing' das medidas, Campos Neto advertiu que "quanto mais se espera, depois mais você acaba tendo que fazer".