Gargalos logísticos, decorrentes da falta de infraestrutura para cargas 'conteinerizadas', estão 'segurando' nos portos nacionais, sem embarques, ao menos 1,7 milhão de sacas de café, aponta o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).
A entidade calcula que, "levando em conta o preço médio FOB de exportação de US$ 285,21 por saca (café verde) e a média do dólar em R$ 5,6235 em outubro, o não embarque dessas sacas de café implica que o país deixou de receber, nos dez primeiros meses de 2024, US$ 489,72 milhões, ou R$ 2,754 bilhões, como receita cambial". E acrescenta: "é urgente a ampliação da capacidade de pátio e berço, e aprofundamento de calado, para receber maiores embarcações".