No caso do grupo 'Despesas Pessoais', este foi mais pressionado pela alta do cigarro (4,97%) - como reflexo do aumento da alíquota específica do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), em vigor desde 1º de novembro.
No caso específico do grupo Habitação (0,22% e 0,03 p.p.), pesou a desaceleração da energia elétrica residencial, de 5,29% em outubro para 0,13% em novembro, pela vigência da bandeira tarifária amarela, a partir de 1º de novembro, que acrescentou R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos.
Maior impacto individual do mês, com majoração de 22,56%, a passagem aérea exerceu maior influência no resultado do grupo dos Transportes (0,82%), sem contar o subitem ônibus urbano, com alta de 1,34%. A elevação dos combustíveis (0,03%), contou com aumentos do gás veicular (1,06%) e da gasolina (0,07%), enquanto o etanol (-0,33%) e o óleo diesel (-0,17%) reduziram os preços.
Ainda em Transportes, em São Paulo (0,73%), foram registradas reduções de -9,40% no trem e no metrô, e -4,44% na integração transporte público. Os resultados desses subitens são decorrentes da apropriação da gratuidade concedida a toda população na eleição municipal de outubro e nos dias de realização das provas do ENEM (03/11 e 10/11).
Em relação aos índices regionais, todas as onze áreas de abrangência tiveram alta em novembro. A maior variação foi observada em Recife (0,94%), por conta da alta da gasolina (6,34%) e da passagem aérea (21,12%). Já o menor resultado ocorreu em Porto Alegre (0,25%), pela queda da energia elétrica residencial (-1,67%) e da gasolina (-1,31%).