Maior perda, desde junho, o Ibovespa recua 1,73% na sessão dessa quarta-feira (27), aos 127.668,61 pontos, em ajuste de 2.254 pontos em relação ao fechamento anterior.
O Ibovespa acentuou perdas ao longo da tarde, com a piora observada nas ações de grandes bancos (Itaú PN -2,45%, Bradesco ON -3,24%, Santander Unit -3,35%, BB ON -1,75%), que no dia anterior haviam conferido equilíbrio ao índice, então em alta de 0,69% no fechamento.
Da mesma forma, e com sinal trocado, Vale ON, o principal papel do Ibovespa, que ontem havia cedido 1,27%, hoje subiu 1,22%, em contraponto ao ajuste negativo no setor financeiro, o de maior ponderação no Ibovespa.
A tarde foi marcada também por pressão no câmbio, com dólar a R$ 5,9289 na máxima intradia, e acentuação de perdas nos índices de Nova York, embora menos do que o visto na B3: no fechamento, Dow Jones -0,31%, S&P 500 -0,38% e Nasdaq -0,60%. No fechamento de hoje, a R$ 5,9135, em alta de 1,81% na sessão, o dólar mostrava o maior nível nominal da história frente à moeda brasileira.
Na B3, o Ibovespa fechou na mínima do dia, em baixa de 1,73%, aos 127.668,61 pontos, em ajuste de 2.254 pontos em relação ao fechamento anterior, que o coloca agora não muito acima do patamar de encerramento de 21 de novembro, então aos 126,9 mil, que havia sido o mais baixo desde 6 de agosto.
Foi também a maior perda diária para o índice da B3 desde 7 de junho, então também em baixa de 1,73% naquela sessão. O giro financeiro desta quarta-feira foi a R$ 26,7 bilhões. Na semana, o Ibovespa cai 1,13% e, no mês, cede 1,58% - no ano, recua 4,86%.
Na ponta perdedora na sessão, destaque para Magazine Luiza (-9,40%), LWSA (-9,13%) e Azzas (-7,21%). No lado oposto, além de Vale, apareceram Natura ( 3,06%), Marfrig ( 2,46%), Usiminas ( 1,92%) e Bradespar ( 1,39%). Entre as ações de maior peso, Petrobras fechou o dia em sinal único, com a ON em baixa de 0,33% e a PN, de 0,36%. Na máxima desta quarta-feira, o Ibovespa foi aos 130.282,83, saindo de abertura aos 129.922,69 pontos.