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Saldo de crédito atinge 155,8% do PIB

Como reflexo da depreciação cambial de 6,05% no período e de 1,3%, em títulos públicos de dívida, o saldo do crédito ampliado do setor não-financeiro totalizou R$ 17,9 trilhões (155,8% do PIB), em outubro, o que representa alta de 1,5%, no comparativo mensal, 'puxada' pela elevação de 4,6% nos empréstimos externos.

Em 12 meses, o crédito ampliado cresceu 14,3%, mediante crescimentos de 13,4% nos saldos dos títulos públicos de dívida, 10,4% nos empréstimos do SFN e 17,8% nos componentes de dívida externa.

Já o crédito ampliado a empresas atingiu R$ 6,3 trilhões (55,0% do PIB), subindo 1,6% no mês, devido à expansão de 4,5% nos empréstimos externos, como mencionado, influenciado pela depreciação cambial.

No comparativo anual, a expansão de 15,2% refletiu as elevações de 25,5% em títulos de dívida e de 14,7% nos empréstimos externos. O crédito ampliado às famílias, por sua vez, chegou a R$ 4,2 trilhões (36,2% do PIB), crescimentos de 0,9% no mês e de 12,1% em 12 meses, refletindo, basicamente, o comportamento dos empréstimos do SFN.

Com crescimento de 0,7% no mês, o saldo das operações de crédito do SFN alcançou R$ 6,3 trilhões em outubro, devido ao aumento de 0,3% no crédito às pessoas jurídicas e de 1,0% no às pessoas físicas, totalizando R$ 2,4 trilhões e R$ 3,9 trilhões, respectivamente.

No comparativo anual, o saldo do crédito do SFN apresentou aceleração, de 10,8% ante 10,6%. Enquanto o crédito às empresas acelerou 8,9% ante 8,1%, o das famílias mostrou desaceleração, com alta de 12,0%, ante 12,2%, registrado em setembro.