Por Marcello Sigwalt
Em sinergia com as projeções apresentadas pelo mercado - por meio do boletim Focus, consulta semanal do Banco Central (BC) às 100 maiores instituições financeiras nacionais - o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) subiu 0,39% em novembro último, uma queda de 0,17 ponto percentual para a variação de outubro (0,56%), mas já acumula uma alta de 4,29% no ano e de 4,87%, nos últimos 12 meses.
Tal resultado foi determinado pelo forte avanço do grupo Alimentação e bebidas (1,55%), como reflexo da alta de 8,02% das carnes, além da elevação de 0,89% do grupo Transportes, em decorrência do aumento 'cavalar' de 22,65% da passagem aérea.
Ao mesmo tempo, o encarecimento de 1,43% do grupo Despesas pessoais teve influência da majoração de 14,91% do cigarro.
No que toca ao peso no indicador geral, a variação do grupo Alimentação e bebidas foi de 0,33 pontos percentuais (p.p), com destaque para os subitens, contrafilé, alcatra, refeição, óleo de soja e costela pressionaram para este aumento, com o impacto de 0,03 p.p cada.
Para o gerente do IPCA e INPC, André Almeida, a "a alta dos alimentícios foi influenciada, principalmente, pelas carnes, que subiram mais de 8% em novembro. A menor oferta de animais para abate e o maior volume de exportações reduziram a oferta do produto".
Pressionado pelo subitem passagem aérea ( 22,65% e 'peso' de 0,13 p.p. (maior impacto individual), o grupo de Transportes cresceu 0,89%.