A DBGG - que abrange Governo Federal, INSS e governos estaduais e municipais - atingiu 77,7% do PIB (R$ 9,1 trilhões) em novembro de 2024, redução de 0,1 ponto percentual (p.p.) do PIB em relação ao mês anterior, por conta da variação do PIB nominal (-0,6 p.p.); do resgate líquido de dívida (-0,3 p.p.); da evolução dos juros nominais apropriados ( 0,7 p.p.) e do efeito da desvalorização cambial ( 0,2 p.p.).
No ano, o aumento de 3,9 p.p. do PIB resulta sobretudo da incorporação de juros nominais ( 6,9 p.p.), da emissão líquida de dívida ( 0,7 p.p.), do efeito da desvalorização cambial acumulada ( 0,9 p.p.), do reconhecimento de dívida ( 0,2 p.p.) e do crescimento do PIB nominal (-4,7 p.p.).
Já a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) atingiu 61,2% do PIB (R$ 7,2 trilhões) em novembro, reduzindo-se 0,3 p.p. do PIB no mês, como reflexo dos impactos da desvalorização cambial de 4,8% no mês (-0,6 p.p.), da variação do PIB nominal (-0,5 p.p.), dos juros nominais apropriados ( 0,8 p.p.), e do déficit primário ( 0,1 p.p.).
No ano, a DLSP elevou-se 0,8 p.p. do PIB, em função, sobretudo, dos impactos dos juros nominais ( 7,3 p.p.), do déficit primário ( 0,5 p.p.), do reconhecimento de dívidas ( 0,2 p.p.), do efeito da desvalorização cambial de 25,0% acumulada no ano (-2,7 p.p.), do efeito do crescimento do PIB nominal (-3,9 p.p.), dos demais ajustes da dívida externa líquida (-0,4 p.p.), e do ajuste de privatizações (-0,3 p.p.).
No setor público consolidado, houve déficit primário de R$ 6,6 bilhões em novembro, ante déficit de R$ 37,3 bilhões no mesmo mês de 2023.